Um dos ganhos recentes para os pacientes que sofrem de alopecia o uso do minoxidil na forma oral em baixas doses. Antes utilizado apenas na forma de sprays ou espumas de aplicação direta no couro cabeludo, o medicamento passou a ser utilizado no Brasil também na forma de comprimidos.
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A grande vantagem na minha opinião foi a melhor a adesão dos pacientes às cápsulas uma vez que o uso no couro cabeludo o produto causava por vezes irritações na pele e incômodo do ponto de vista estético pelo aspecto que conferia aos fios.
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Uma insegurança dos pacientes que sempre surge quando vamos usar medicações orais é sobra a incidência e a gravidade dos possíveis efeitos adversos e por isso hoje comento essa publicação que avaliou 1404 pacientes em uso do Minoxidil oral com o intuito de identificar esses efeitos e contabilizar quantos pacientes chegavam a interromper o tratamento por conta deles.
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O resultado foi muito parecido com o que observo na minha prática clínica: efeitos adversos leves, de fácil controle com o ajuste da dose e com uma taxa de adesão ao tratamento muito maior que com os produtos tópicos. O estudo mostrou que os principais efeitos adversos foram Hipertricose (excesso de pelos em determinadas regiões corporais), tontura, retenção hídrica, taquicardia e dor de cabeça. Nenhum efeito grave foi observado na publicação e apenas 1,7% (29) pacientes desistiram do tratamento por conta disso.
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Se você ainda não é meu paciente e gostaria de trocar as loções pegajosas pelo comprimidinho, agende sua consulta para avaliarmos se você tem indicação!