A Secretaria de Educação de Americana apresentou, na última sexta-feira (02), a representantes de escolas de educação infantil particulares, instituições filantrópicas e escolas do programa Creche para Todos, o Fluxo de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima ou Testemunha de Violência Nas Escolas da Rede Municipal de Educação de Americana. A reunião foi realizada no auditório do Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) Cidade Jardim.
A reunião contou com a presença dos membros da Comissão Municipal Intersetorial responsável pela implantação do fluxo de violência em Americana: Alcimara Silva Batalhão, Valdir Dusson, Neide Donizeti Nunes, Katia Cristina Ravagnani Elias e Roberta Fonseca Vilela.
“Este é um trabalho intersetorial de extrema importância para o bem-estar presente e futuro de nossos alunos. A escola é cada dia mais um espaço de acolhimento e garantia dos direitos de crianças e adolescentes e o governo Chico Sardelli está fazendo sua parte e sendo referência com a adoção deste protocolo”, declarou o secretário de Educação, Vinicius Ghizini.
O Fluxo de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima ou Testemunha de Violência prevê a adoção de escuta especializada por parte dos educadores, com a tomada das medidas como o encaminhamento para o atendimento médico, quando necessário; registro de Boletim de Ocorrência, caso não tenha sido realizado; elaboração do Relatório Informativo Padrão e comunicação do caso ao Conselho Tutelar para as providências cabíveis.
Em agosto deste ano, o protocolo sobre situações de violência na escola foi apresentado a gestores e pedagogos da rede municipal de ensino. Na ocasião, houve explanação sobre os tipos de violência: física, psicológica (incluindo alienação parental), sexual e institucional.
A Secretaria de Educação também promoveu a formação em violência doméstica contra a criança e o adolescente para professores e gestores da rede municipal de ensino, ministrada pelo Prof. Dr. Sidney Aguilar Filho, com a apresentação de conceitos para auxiliar intervenções sociais de professores e gestores diante de casos de violência e exploração de crianças e adolescentes.