O início do outono é marcado por uma diminuição significativa das chuvas, principalmente no Sudeste do país. As temperaturas ficam mais baixas, a umidade cai e o ar mais seco, contribuindo para o desenvolvimento de sintomas como espirros, coriza, obstrução nasal, coceira no nariz, ouvido e garganta, tosse e falta de ar.
A rinite, a asma e a sinusite são algumas das doenças mais comuns nessa época do ano, isso porque com o ar mais seco e frio, as vias respiratórias se sobrecarregam e tentam melhorar a qualidade do ar que entra em nossos pulmões – fator que aumenta os sintomas das alergias. As mais comuns podem ser diagnosticadas por exames laboratoriais. Dessa forma, é possível avaliar a intensidade e o tratamento correto de cada caso que possa surgir.
Com o resultado e a análise de outros fatores, o médico poderá orientar o paciente com ações específicas para prevenir a crise alérgica, fazendo com que ela se torne mais espaçada e não atrapalhe o dia a dia. Por isso, procure lavar as narinas com soro fisiológico ao menos uma vez no dia; mantenha os ambientes sempre limpos, sem acúmulo de poeira; evite objetos que acumulem pó, como carpetes, tapetes, cobertores de lã e bichos de pelúcia; evite o uso de vassouras e espanadores para não espalhar o pó; procure secar as roupas ao sol, eliminando microrganismos que podem se acumular nos tecidos; e utilize capas impermeáveis para forrar colchões e travesseiros.
Por Dr. Alexandre Veronez, biomédico do Laboratório DMS Burnier