O lendário ator Alain Delon faleceu neste domingo (18), aos 88 anos, em sua residência em Douchy, localizada a cerca de 130 km de Paris. Reconhecido como um dos maiores astros do cinema europeu, Delon deixa um legado incomparável, marcado por performances inesquecíveis em obras-primas do cinema mundial.
Alain Delon nasceu em 8 de novembro de 1935, em Sceaux, nos arredores de Paris. Seu talento e carisma o levaram rapidamente ao estrelato, tornando-se um símbolo do cinema francês e internacional. Ao longo de sua carreira, ele trabalhou com alguns dos mais prestigiados diretores de sua época, consolidando-se como um dos atores mais influentes de sua geração.
Entre os filmes mais notáveis de sua carreira, destacam-se “O Leopardo” (1963), de Luchino Visconti, um épico sobre a aristocracia italiana que lhe rendeu aclamação mundial; “O Eclipse” (1962), de Michelangelo Antonioni, onde Delon brilhou em um drama psicológico intenso; “O Samurai” (1967), de Jean-Pierre Melville, em que sua interpretação de um assassino solitário tornou-se icônica; “Nouvelle Vague” (1990), de Jean-Luc Godard, um tributo ao movimento cinematográfico que redefiniu o cinema na década de 1960; e “Mr. Klein” (1976), de Joseph Losey, um thriller perturbador que explora as profundezas da identidade e da perseguição.
Ao longo de sua vida, Delon foi mais do que apenas um ator; ele foi um símbolo de uma era, uma figura que representava o charme, a complexidade e a elegância do cinema europeu. Sua morte marca o fim de uma era, mas seu legado continuará a inspirar gerações futuras.