Redação Jornal Americanense

Jovens querem passar mais tempo desconectados, aponta pesquisa

Geração Z: cerca de 4 em 5 jovens entrevistados planejam passar mais tempo se conectando pessoalmente do que antes da pandemia.

O uso de plataformas digitais para manter contato com a família, amigos e colegas na escola ou do trabalho durante o distanciamento social não foi fácil no começo, mas nos levou a explorar novas formas de comunicação. Foi nesse período que o Snapchat assumiu a difícil tarefa de identificar as principais tendências na cultura e na forma de se comunicar da Geração Z. Nascida nos anos 2000, a Geração Z é a primeira dos “nativos digitais”, ou seja, aqueles que não conhecem o mundo sem a internet.

“A Geração Z é muito autoconsciente. Eles realmente cresceram online com a explosão dos espaços digitais. Eles falam abertamente sobre como isso os impactou e seus relacionamentos com as gerações mais velhas”, explica Ioana Literat, especialista em tecnologia Gen Alpha e Gen Z e professora associada da Columbia University“.

É hora de se reconectar

Após dois anos de distanciamento, o reencontro com entes queridos, amigos de escola e colegas de trabalho para retomar as atividades presenciais é muito esperado pela maioria dos jovens entre 13 e 24 anos entrevistados. A realidade é que os jovens da Geração Z estão valorizando esses momentos e relacionamentos mais do que nunca. Cerca de 4 em cada 5 entrevistados planejam passar mais tempo se conectando pessoalmente do que antes da pandemia.

“A Geração Z realmente valoriza a conexão. Relacionamentos importam, família importa e espiritualidade importa. Eles estão pensando “como posso ter uma vida com significado?’”, diz o pesquisador social e futurista Mark McCrindle. De acordo com a pesquisa, 4 em 5 entrevistados da Geração Z concordam que se conectar com amigos próximos é a maneira mais simples de se sentirem mais felizes.

Eles são quem eles são

Quando o assunto é mostrar sua identidade, os jovens da Geração Z estão priorizando seu verdadeiro eu, vulnerabilidades e aspectos relacionados. O relatório revela que 53% dos entrevistados acreditam que ser fiel a quem eles são se tornou ainda mais importante, apesar da pressão de estar à altura das expectativas. Por exemplo, de acordo com o relatório, eles são mais abertos do que as gerações anteriores para falar sobre discriminação contra comunidades LGBTQ+ e segurança das mulheres/meninas.

Estudos recentes mostram que as mudanças sociais durante a pandemia deixarão marcas na saúde mental de muitas crianças e jovens, principalmente pela interrupção de suas rotinas, educação e lazer. Diante dessas mudanças, milhões de jovens da Geração Z buscam ativamente construir espaços seguros, livres de pressões e expectativas. Isto especialmente porque quase metade dos entrevistados da Geração Z disseram que se conectam com suas comunidades ou pessoas próximas a eles para ajudá-los a lidar com o estresse.

A plataforma Snapchat foi desenvolvida para facilitar a autoexpressão, por isso sempre abre diretamente para a câmera frontal dos aparelhos! O objetivo é criar uma experiência semelhante à vida real por meio de interações do usuário.

Um jeito diferente de se comunicar

A maneira como nos comunicamos sofreu mudanças e as gerações mais jovens geralmente moldam essas mudanças por meio da cultura online. O aspecto visual da comunicação, como Bitmojis, emojis, GIFs e vídeos curtos são fundamentais nessas mudanças recentes. Há uma grande mudança na adoção da comunicação visual porque, embora as mensagens de texto ajudem, elas não são suficientes para nos expressarmos verdadeiramente.

O relatório do Snapchat revela que 97% dos jovens entrevistados usam alguma forma de comunicação visual ao enviar mensagens para amigos para criar uma conexão mais pessoal. Essa tendência enfatiza a importância da comunicação criativa, expressiva e visual, pois permite interações de qualidade, levando a relacionamentos mais profundos. Além disso, 3 em cada 5 jovens da Geração Z usam a comunicação visual para ter uma conexão mais pessoal.

Avatares digitais como Bitmojis também não devem ser esquecidos. Uma das representações mais autênticas de si mesmo no mundo digital e na realidade aumentada veio para ficar. 2 em cada 3 entrevistados do Snap afirmam que os Bitmojis os ajudam a se expressar. Um Bitmoji é literalmente um emoji personalizado: qualquer pessoa pode criá-lo com todas as suas características físicas, estilo de roupa, penteado, acessórios e levá-lo em qualquer aventura (digital ou real) através do Snapchat.

Algumas ferramentas facilmente acessíveis no aplicativo incluem snaps direto da câmera, adesivos, vídeochamadas, mensagens de voz e stories. A Snap também incorporou a plataforma Minis para experiências sociais em seu chat. Entre outras coisas, essa opção permite que você jogue com seus amigos, confira os programas mais populares e compartilhe músicas.

Metodologia

A Crowd DNA realizou uma pesquisa online de 15 minutos entre uma amostra de 16.000 entrevistados em 16 países: Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Índia, Itália, México, Holanda, Noruega, Arábia Saudita, Espanha, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos Reino e Estados Unidos. Um número inicial de 1.000 entrevistados foi recrutado por mercado baseado em cotas representativas por país (com base em pesquisas secundárias) colocadas em idade, sexo, região e etnia para garantir números nacionalmente representativos.

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