Redação Jornal Americanense

Americana participa de programa de preservação da fauna e flora

O programa prevê a recuperação e preservação das nascentes e matas ciliares

Americana participa de um programa chamado “Reconecta da RMC – Região Metropolitana de Campinas”, a fim de estabelecer cooperação recíproca entre os municípios, através do compartilhamento de conhecimentos técnicos e de ações voltadas à preservação da fauna e flora. O programa prevê a recuperação e preservação das nascentes e matas ciliares com a abordagem do tema “Recuperação e Preservação de APPs – Áreas de Preservação Permanentes”. O objetivo, segundo a Secretaria de Meio Ambiente (SMA) da Prefeitura de Americana, é promover a formação de corredores ecológicos.

Além disso, o Programa também tem seu foco em outros temas vistos como principais, como a proteção animal, o fortalecimento de áreas protegidas existentes e criação de novas áreas protegidas.

Entre as fontes de água doce responsáveis pelo abastecimento de diversos mananciais estão as nascentes, que são definidas como manifestações superficiais do lençol freático (reservatórios subterrâneos) que afloram do solo fazendo parte do ciclo hidrológico. Quando alteradas ou impactadas por ações como desmatamento, queimadas, descarte irregular, entre outras, levam alterações aos mananciais, que podem prejudicar a qualidade e a quantidade de água. 

A preservação de uma nascente é muito importante, pois a partir dela é possível manter a boa qualidade do solo, aumentar a infiltração de água da chuva, manter a qualidade das águas, proteger um habitat, promovendo desta forma um cenário contrário ao da escassez.

O Programa Reconecta RMC é uma das formas de garantir essa preservação. Porém não basta a atuação dos órgãos municipais, a população também pode contribuir com ações responsáveis.

Algumas atitudes colaboram com a manutenção das nascentes, como o descarte correto de resíduos, evitar queimadas nas matas e o combate ao desmatamento. Além disso, podem ser feitas denúncias de qualquer atividade do tipo, pelo número 153, do Grupo de Proteção Ambiental.

Foto: Renan Magri Jacob

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