Redação Jornal Americanense

Doação e captação de órgãos emocionam equipe do Hospital Municipal

Um procedimento de captação de órgãos para transplante mobilizou o Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” na noite de segunda-feira (18). Como forma de homenagear o paciente doador e sua família, médicos, enfermeiros e colaboradores da unidade promoveram uma salva de palmas pelo gesto nobre e solidário.

O doador de órgãos era um homem de 34 anos, vítima de um acidente que causou traumatismo cranioencefálico. Após o diagnóstico de morte encefálica, no domingo (17), os familiares do paciente autorizaram a doação das córneas, rins e fígado.

O procedimento foi realizado no Centro Cirúrgico do HM, por uma equipe da Organização de Procura de Órgãos e Tecidos do Hospital de Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). 

Geovana Maria Siviero, coordenadora de Enfermagem das UTIs do HM e presidente da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT), considera o procedimento “uma vitória”. “Porque é um processo complexo que envolve o diagnóstico da morte encefálica, o acolhimento da família, a manutenção clínica do potencial do doador e a captação propriamente dita, ou seja, o procedimento cirúrgico que é realizado por uma equipe médica especializada da Unicamp em conjunto com nossos colaboradores”, explica.

“Acontecimentos como esse resultam sempre em emoções muito intensas, porque é empregado grande esforço para assegurar benefícios gerados a partir de um processo que envolve tristeza e alegria ao mesmo tempo. Quero parabenizar toda a equipe do Hospital Municipal por este feito e agradecer a família do doador, pois a iniciativa pela doação certamente fará a diferença na vida de muitas pessoas”, destaca o secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira.

De acordo com o Ministério da Saúde, o SUS (Sistema Único de Saúde) tem o maior programa público de transplante do mundo, no qual cerca de 87% dos transplantes de órgãos são feitos com recursos públicos, possibilitando que cada vez mais pessoas tenham uma vida melhor. 

Luiz Augusto Bandeira, diretor da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes (SCMC) em Americana, salienta que apesar de o Brasil ser o segundo maior país transplantador do mundo, a doação de órgãos deve ser estimulada de forma contínua para reduzir as filas de espera. “O HM é um elo importante dessa cadeia de doação, captação e transplantes de órgãos. Nosso objetivo é fomentar e aperfeiçoar cada vez mais esse processo que possibilita um recomeço e esperança para muita gente”, afirma.

Esta foi a primeira ação de captação de órgãos para transplante realizada no HM desde o início da gestão da SCMC, que administra a unidade por meio de gestão compartilhada com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Americana.

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