Entre 2016 e 2017, Omar Najar (MDB) chegou a fechar seis unidades sob justificativa de falta de demanda
Desde o ano passado, a Prefeitura de Americana tem feito uma série de anúncios e entregas de unidades que irão contribuir para a saúde básica do município. Um dos compromissos de campanha do prefeito, Chico Sardelli (PV), a retomada da saúde faz contraste com anos anteriores.
Quem viveu em Americana entre 2015 e 2020 viu um ciclo acentuado de cortes e fechamentos na saúde. A crise financeira do município e a necessidade de redução de custos, sem dúvidas, pesou em muitas ações, mas não foi a única motivação. Em 2016, após estudo, o prefeito Omar Najar determinou o fechamento de seis unidades de uma só vez.
O argumento é que não havia procura que justificasse a manutenção desses locais, que são prédios onde funcionavam as unidades do Jardim Guanabara (UBS), Vila Dainese (UBS), Parque da Liberdade (ESF), Zanaga (ESF), Centro (UBS) e São José (ESF), e que foram fechados. Na época, outras unidades de outros bairros assumiram essas demandas. É público e notório que a saúde, as enormes fila por consultas e a falta de pessoal foram o calcanhar de aquiles do governo Omar Najar até o final. Apesar de conquistas como o novo anexo do Hospital Municipal, as medidas do prefeito anterior foram tímidas e lentas na maior parte do tempo.
Novo ciclo de investimentos
No Governo desde o ano passado, Chico Sardelli entregou o novo prédio do CAPS Infantil em setembro de 2021; a reforma da unidade de saúde do Parque Gramado em marco; a reforma da UBS do Jardim Ipiranga em maio, e a unidade do Mathiensen entregue reforma em junho.
Para os próximos dias está prevista a entrega de reforma na UBS da Vila Galo, e esse ano ainda há previsão de reforma e reativação da Unidade do Jardim Guanabara. Ainda há planos para ativas uma unidade no Guanabara e, em 2023, entregas no Liberdade e no Zanaga.