Redação Jornal Americanense

Esther Moraes estuda medidas administrativas e jurídicas contra Felipe Corá e Isac Motorista após sessão da Câmara

A vereadora barbarense Esther Moraes (PL) emitiu uma nota nesta quinta-feira (17) afirmando que estuda medidas administrativas e jurídicas contra os também vereadores Felipe Corá (Patriota) e Isac Motorista (Republicanos) após momento na sessão da Câmara de Santa Bárbara d’Oeste realizada nesta quarta (16) em que teria sido alvo de ofensas dos parlamentares.

Durante a sessão, a vereadora Kátia Ferrari (PV) pediu a palavra para alertar Esther de que o vereador Isac Motorista (Republicanos) estaria fazendo mímicas durante a sua argumentação. Nesse instante, uma discussão teria se iniciado e, segundo Esther, Corá teria chamado a vereadora de ‘insignificante’ e falado a ela para que ‘continuasse latindo’.

Após a nota publicada em suas redes sociais, vereadores barbarenses de outros partidos se solidarizaram com Esther.

“Meu incondicional apoio à vc companheira, meu respeito à também vereadora Kátia e meu total desapontamento com relação aos vereadores envolvidos nesse lamentável episódio, que mancha a imagem do nosso Legislativo”, afirmou Bachin Jr. (MDB).

O JA entrou em contato com Felipe Corá e Isac Motorista, mas até a publicação dessa reportagem não obteve retorno.

Confira a nota completa de Esther Moraes:

“Durante a minha fala na Palavra Livre desta terça-feira (16) fui alertada pela vereadora Kátia Ferrari, a única outra mulher entre os 19 legisladores barbarenses, de que o vereador Isac Sorrillo estaria sentado na área destinada ao público, rindo e fazendo mímicas durante minha argumentação.

Ao ser interpelado, ele voltou à área destinada aos vereadores, iniciando uma discussão em que teve o apoio do vereador Felipe Corá, que se referiu a mim como “insignificante” e ordenou, com gestos ofensivos, que eu “continuasse latindo”. Esse desrespeito público a uma vereadora, infelizmente, não é novidade. Essa prática já é reconhecida como violência política de gênero, que se caracteriza por um conjunto de agressões, com o intuito de impedir que as mulheres desempenhem seu mandato.

Por acreditar que nenhum político pode se valer da imunidade parlamentar para proferir discurso de ódio, ofensivo, humilhante e discriminatório, estudo, neste momento, as medidas cabíveis, tanto administrativa, quanto juridicamente.

Agradeço o apoio que recebi nas últimas horas, principalmente das mulheres que acompanham o meu trabalho e se sentiram tão ofendidas quanto eu. Lutamos muito para conquistar nosso espaço na política e não será agora que vão nos calar.”

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