Redação Jornal Americanense

Nos 147 anos de Americana, Chico Sardelli conversa com o JA e conta um pouco de sua história

Americana completa 147 anos neste sábado (27) e para celebrar a data o JA conversou com Chico Sardelli, atual prefeito da cidade. Na entrevista, Chico narrou um pouco de sua jornada, que começa lá atrás com a chegada de seus pais, imigrantes italianos, ao Brasil.

Sua carreira política, as eleições e as conquistas de sua gestão também foram pontos importantes do bate-papo, que passou até por futebol (para quem não sabe, Chico foi presidente do Rio Branco Esporte Clube durante a ascensão do time à elite do Campeonato Paulista no início dos anos 90).

Por fim, Chico nos revelou os sonhos que tem para cidade e agradeceu aqueles que fizeram parte de seu percurso. Confira!

Em entrevista, Chico contou ao JA um pouco de sua jornada pessoal e de sua carreira política

Quais lembranças você tem de Americana?
Tenho muitas lembranças na minha vida. A mais importante foi o nascimento do meu filho Franco nos idos de 1991. Da minha infância, lembro das corridas de rua, de jogar bola, de me molhar na enxurrada. Isso tudo faz parte das minhas lembranças. São etapas muito importantes. Sou nascido e criado na cidade de Americana, cidade que eu aprendi a amar por tudo aquilo de bom que ela me deu e tudo aquilo de bom que nós construímos dentro dela. Então, eu tenho boas lembranças. Graças a Deus a cidade me deu talvez muito mais do que eu mereça!

De que bairro você é?
Nasci na Vila Cordenonsi, na Rua Professor Francisco de Castro.

Ali viveu boa parte da sua vida?
Ali vivi com os amigos Belizario, Minozzi, Botasso, Sanches, Silva, e toda a nossa turminha que se encontrava principalmente no campo do Sete de Setembro. Era um time de futebol do bairro. Depois virou Unidos da Cordenonsi e meu pai teve o privilégio de ser presidente do antigo Sete de Setembro.

Família de Chico Sardelli no bairro Vila Cordenonsi

Como você, descendente de italiano, se recorda dos relatos de seu pai a respeito de quando chegaram aqui?
É uma história triste e bonita porque eu perdi meu pai muito cedo. Meu pai tinha 44 anos e eu tinha 16 anos. Minha mãe faleceu com 64 anos. Nessa época eu já tinha meus 40 e tantos anos.

Meu pai tinha um tio que era irmão do meu avô, pai do meu pai. Esse tio logo depois da Segunda Grande Guerra Mundial foi para a Itália para ver a família, ver meu bisavô, avô do meu pai, e lá ele pôde notar as necessidades e as dificuldades do pós-guerra, passando fome, não tendo campo de trabalho… Meu pai pediu autorização para o meu tio Giovani, que estava aqui no Brasil e que foi lá passear, para trabalhar aqui e procurar uma vida melhor, já que eram oito irmãos todos desempregados. O meu avô autorizou. Nisso, veio meu pai e meu tio Nicola, logo em seguida.

Meu pai, chegando ao Brasil, viu o tio dele que o trouxe para cá falecer quinze dias depois. Nisso ele ficou sem chão. Ele arrumou um emprego em uma olaria em Osasco. Naquele tempo, fazer uma viagem de Osasco para Americana era uma aventura. Um dos industriais daqui de Americana esteve lá comprando tijolos para empreender aqui na cidade e aumentar a fábrica. Esse senhor se chamava Ítalo Scuro, que era o dono da Jacyra. Ele disse: ‘Vicenzo, você está aqui, um jovem menino de 17 anos…’. Meu pai tinha 2,02 metros e pesava 120 quilos, era um homem robusto, um belo de um italiano.

Nisso ele pediu licença para o dono da olaria para passar uns dias em Americana, a fim de conhecer a cidade e ver se encontrava alguém. Ele foi autorizado e veio para cá. Aqui ele encontrou um grupo de italianos da mesma região da onde ele veio.

Vincenzo Sardelli, pai de Chico, no trabalho

De qual região da Itália o seu pai veio?
Meu pai era do Lácio, a 80 km de Roma e 120 km de Nápoles, na baixa Itália, bem no centro.

Quando ele encontrou italianos da mesma região da Itália que ele (alguns inclusive da mesma cidade) eles falaram: “Vicente (Vicenzo era meu pai, mas todo mundo chamava de Vicente), onde mora cem, mora cento e um. Vem embora pra cá que nós damos um jeito’.

Então meu pai veio para Americana e se juntou a esse grupo de familiares e saiu pedindo emprego. Foi bater justamente na tecelagem Jacyra, da pessoa que havia lhe dito do grupo de italianos que estava aqui. Nisso ele falou com o sr. Ítalo Scuro, que arrumou um emprego pra ele. A partir desse momento, ele passou a trabalhar na cidade e aí começou a vida dele.

No entanto, meu pai não tinha dinheiro para poder voltar para trás. Ele deixou a namorada, minha mãe, por lá. Naquele tempo, só de se olhar para uma mulher do sul da Itália você já estava comprometido a casamento.

Ele mandou uma carta para a família dela, para o meu avô e para minha vó, pedindo-a em casamento. Meu avô, pai dela, respondeu: “De jeito nenhum! Ela só vai embora casada daqui. Não vai sair solteira de casa não!”. Meu pai argumentava que não tinha dinheiro para voltar, mas que tinha o suficiente para manter a família aqui no Brasil. Então o que eles fizeram para poder completar aquilo que o meu avô queria? Um casamento por procuração.

Meu pai foi ao cartório no mesmo dia que minha mãe casou-se na igreja na Itália. O meu avô, pai do meu pai, entrou com ela na igreja, vestida de noiva, colocou a aliança, casou-a e fez a festa.

No mesmo dia, meu pai se casou aqui em Americana. Ou seja, eles se casaram por procuração. Um mês depois a minha mãe chegou aqui no Brasil pelo porto de Santos. Ele foi buscá-la com um grupo de amigos e ambos fizeram a festa de casamento aqui. Daí tiveram uma longa vida de trabalho.

Meu pai foi sempre um exemplo para a minha vida. Meu pai e mãe são trabalhadores e ensinaram obrigações para a gente. Juntos, ele construíram família. Fui o filho mais velho de três: Francisco Antônio, Maria Giovana e Tomaso. A partir daí cada um começou a sua vida.

O seu pai veio sem nada? Como ele conseguiu construir tudo o que ele deixou para vocês?
Com muito trabalho. Eu nunca tomei uma coça do meu pai. Eles trabalharam muito e esse foi o exemplo que me deixaram.

Meu pai não tinha tempo ruim. Assim que o circo chegava à Americana (naquela época era muito comum, nos idos de 1958-1960 por aí) ele, por não ter dinheiro, ajudava a descarregar os caminhões da trupe a troco de ingresso para levar a família. Ele nunca reclamou de absolutamente nada.

Ele fundou a Indústria de Confecções Itália que depois virou Indústria de Confecções Sardelli e começou a trabalhar, trabalhar, trabalhar. Minha mãe também costurava bastante, aí nasceu a Confecções Sardelli.

Para finalizar esse arco Brasil-Itália, você chegou a ter contato com os seus avós?
Uma relação muito próxima. Até a pandemia, eu visitava a Itália ano sim, ano não. Era uma forma de manter as recordações e alegrias da família do meu pai, de meus tios e primos que eu tenho lá até hoje.

Dentro disso, você fez duas especializações, uma em Los Angeles e outra em Roma. Essa visão dessas duas grandes metrópoles ajudou a entender uma Americana diferente, ter um olhar minucioso para a cidade?
Com certeza absoluta. Eu viajei muito. Conheço aproximadamente 39 países. Todos eles trazem à gente alguma lembrança, seja na área pública ou na área privada de empresário.

Eu tive a oportunidade de fazer um curso de especialização na área de estamparia de camisetas, que era o meu forte na época, em Los Angeles na Califórnia. Ali eu tive a oportunidade de entrar em contato com novos fundamentos da indústria de confecção e a indústria têxtil.

Na Itália, eu tive a oportunidade também entrar em contato com o curso de pós-graduação na área de Marketing Têxtil Industrial.

Passando agora para a questão da diversão e do futebol. Você presidiu o Rio Branco de 1989 até 1991. Como foi essa experiência?
Muito rica. Eu fui aclamado presidente do Rio Branco. Aí você me pergunta: ‘Mas quantos concorrentes tinham?’ Nenhum, só eu! Então, por isso que foi por aclamação. Foi uma época muito importante da minha vida. Eu tive uma participação como diretor e como vice-presidente do Rio Branco. Depois tive a oportunidade de ser presidente do Rio Branco no período de 1989, 1990 e 1991. Em 1989 planejamos, em 1990 executamos e subimos para a primeira divisão e em 1991 participamos da primeira divisão. Aí eu entreguei o meu mandato ao Armindo Borelli que foi o presidente que me sucedeu.

São muitas histórias. Nós teríamos que ficar aqui o dia inteiro para tratar desse período que muito importante na minha vida. Foi aí que eu despertei como uma liderança municipal.

Qual foi a sensação de pegar o clube e entregá-lo à elite do futebol paulista?
Foi um sonho que eu tive na minha vida também realizado. Houve muita alegria porque a responsabilidade de administrar um clube do coração da cidade é muito grande. Toda a a cidade se inflamou em 1990 “Esse ano, esse ano vai!”. E graças a Deus chegamos lá sendo vice-campeão do Paulistinha, que era a segunda divisão. Foi Olímpia em primeiro lugar, Rio Branco em segundo lugar, São Carlos em terceiro lugar e quarto Marília em quarto lugar.

Chico Sardelli foi presidente do Rio Branco Esporte Clube, de Americana

Foi um espaço de honra no futebol paulista porque o Rio Branco era considerado um clube grande do interior, mas nadava, nadava e morria na praia. Nós conseguimos planejar direitinho com um grupo de pessoas que estavam junto com a gente para poder dar a maior alegria para os torcedores do Rio Branco Esporte Clube e quis o destino que eu estivesse à frente dele. Foi muito importante meu trabalho? Foi! Mas também foram importantes todos aqueles que me ajudaram a construir esse sonho que era ver o Rio Branco na primeira divisão.

Depois desse boom, vários jogadores saíram daqui, não é?
Muitos jogadores importantes: Marcos Assunção, Flávio Conceição, Macedo, Sinha, Sandro Hiroshi, Anailson, Souza, Marcos Sena. Enfim, foi uma gama de atletas. Naquela oportunidade era possível porque o clube revelador, o clube do interior, trabalhava para revelar talentos, vender esses talentos e sobreviver. Com o advento da Lei Pelé isso complicou.

Hoje quem ganha dinheiro com futebol não é mais o clube formador, são os empresários de futebol. Aquela figura do clube da cidade, do clube do seu coração, essa modalidade de torcedor que sempre amou, acabou diminuindo. Hoje só se vê business no futebol. Não se vê mais a alegria da formação do atleta aqui na cidade.

O Rio Branco buscava talentos fora de Americana. Tinha um pessoal que fazia viagem pelo norte do país fazendo escolinhas, jogos de futebol para poder revelar talentos. Muitos desses talentos vieram através dessa modalidade. Então, o Rio Branco era verdadeiramente um clube revelador de grandes talentos.

Voltando para a questão política, você exerceu o cargo de deputado federal, estadual e chegou até a presidência da Alesp. De que forma toda essa experiência que você teve no legislativo te ajuda agora no executivo?
Eu tenho que agradecer à população de Americana e também toda essa nossa região que sempre acreditou no nosso trabalho. Minha gratidão. Foram cinco mandatos: duas vezes como deputado federal (de 1998 a 2002 e de 2002 a 2006) e depois nós tivemos três mandatos de deputado estadual (de 2006 a 2010, de 2010 a 2014 e de 2014 a 2018. Teve reeleição e não fui eleito. Fui candidato por cinco vezes a prefeito de Americana: em 1992, 2000, 2004, 2008 e em 2020, que foi a nossa vitória.

Foi um conhecimento muito amplo. Eu tive a possibilidade de conhecer grandes políticos, homens e mulheres públicas decentes, profissionais, de bom caráter, bons parlamentares. Não tenha dúvida nenhuma. Mas também conhecemos outros, como é natural em todo o segmento tem. Tem os bons e os não tão bons.

Essa experiência da vivência com o Rodrigo Garcia, que começamos juntos lá atrás, e que é hoje governador do estado, a amizade que eu tinha com Geraldo Alckmin, José Serra, Gilberto Kassab e muitos parlamentares, ajudou e muito a cidade de Americana.

Então, essa proximidade, nesses meus cinco mandatos, serviu para que hoje eu pudesse saber os caminhos certos e corretos para buscar investimentos e empreendimentos para a cidade de Americana.

Ser prefeito de Americana é um grande sonho seu sendo realizado?
Não tenha dúvida alguma! Não posso dizer nada de Americana, a não ser expressar a minha gratidão por tudo aquilo que essa cidade maravilhosa sempre me deu e proporcionou. Estou muito feliz realizando um sonho de ser prefeito. Espero que nós atinjamos o final do nosso mandato bem aprovado pela comunidade.

Por que o sonho de ser prefeito de Americana mesmo com a carreira política consolidada?
Porque Americana sempre me deu muito. Eu sempre quis contribuir, dar a minha parte, a minha parcela de contribuição a esse município maravilhoso. Eu sempre fui muito extrovertido, muito aberto principalmente ao diálogo e senti que a política era uma coisa que me preenchia e fui trabalhando nesse sentido. Tanto é que eu comecei ao contrário, como deputado federal, deputado estadual e hoje prefeito de Americana. Mas, como prefeito de Americana, são mandatos distintos, diferentes.

É diferente do federal, diferente do estadual. É uma forma própria de ter a responsabilidade de 250 mil habitantes em minhas mãos. Então eu sempre planejei esse momento. Eu confesso para você do fundo do coração que eu imaginei que não daria mais tempo. Pelo passar do tempo também, cinco vezes. Mas eu falei com a minha família, me reuni com a Leonela, com o Franco, a Laura, até com o Frederico, meu neto, e pedi pra ele. Disse que eu achava que era o meu momento e que se não fosse esse não seria mais.

Fui e deu certo, graças a Deus, eu tenho que agradecer muito, mas isso me deu um ânimo, um up, uma vontade maior de poder fazer muitas coisas pela cidade de Americana. Temos dificuldades? Temos! Mas também temos soluções.

Dentro disso, Chico, como está sendo a realização desse sonho durante esses vinte meses de mandato?
Eu trabalho muito. Eu acordo muito cedo. 4h30 da manhã eu estou de pé. Adoro dormir cedo. Uma particularidade: adoro dormir cedo e adoro acordar cedo. Então, por volta das 4h30 já estou de pé, andando pela casa, lendo, respondendo, falando com secretários via WhatsApp… Tudo isso me preenche muito e me dá essa satisfação enorme, esse orgulho enorme de poder ser grato à nossa cidade de Americana.

E em relação às conquistas de governo, o que mais o americanense pode esperar?
Nós estamos trabalhando com muito afinco a questão da água. Em um passado não tão distante, logo que assumimos, existia o problema da falta de água, que o Omar trabalhou, trouxe novos investimentos e equipamentos, e que nós continuamos e concluímos aquilo que havia se iniciado. Foi o nosso grande desafio. Hoje nós temos uma reserva de 35 milhões de litros de água guardada para emergências. Americana consome 80 milhões de água.

Nós assumimos a cidade em um momento de pandemia, mas ninguém ficou sem atendimento. Expresso aqui a minha gratidão aos profissionais da saúde, aos médicos, enfermeiros, motoristas, auxiliares, telefonistas, enfim, a todos aqueles que trabalharam nesses dois anos única e exclusivamente na questão da saúde do Covid-19, da pandemia.

Ninguém ficou sem atendimento. Chegamos a ter trinta vagas na UTI e setenta vagas na enfermaria para receber as pessoas e, graças a Deus, cumprimos o nosso papel. Na área da saúde abrimos os postos médicos que estavam fechados, reformamos e abrimos outros. Temos a UPA 24 horas aqui na região da Cidade Jardim. Temos ainda durante o período nosso de gestão lá no Liberdade e Parque Gramado e também a Praia Azul.

Então, nós estamos trabalhando para ter uma saúde decente. Trouxemos um tomógrafo zero bala, dezesseis fontes, o mais moderno que existe. Isso tudo também com a ajuda do deputado federal Vanderlei Macris, tanto na Unacon como no tomógrafo da cidade de Americana.

Saindo dessa área nós temos a questão da habitação. Nós conseguimos 400 unidades de casa do Programa Casa Paulista. Estamos tentando também resolver a questão do Zincão, que não é uma coisa simples, mas estamos trabalhando nesse sentido. Anunciamos a vinda do Americana Mall, que é um shopping center ali na Avenida Nossa Senhora de Fátima, um local de aproximadamente 30 mil metros de construção. Por esses dias teremos uma outra atividade sendo anunciada aqui para a cidade de Americana.

Na área de empreendedorismo, emprego, geração de emprego, nós temos o Atacadão do Grupo Carrefour, com 350 novos empregos; a Toyobo, que retomou suas atividades gerando 600 novos empregos; e o shopping center com 2.500 empregos e mais 1.500 indiretos.

Em julho desse ano, Chico anunciou que Americana ganhará um shopping com previsão de entrega para 2024

Enfim, nós estamos no caminho da reorganização financeira da cidade de Americana. Existem duas formas de alcançar recursos para construir tudo isso que nós estamos dizendo: majorando impostos, que não é o nosso caso, e investindo na busca de novos empreendimentos, de novos empreendedores para a cidade de Americana (sem perder de vista aqueles que sempre investiram em Americana e aqui estão, que são os americanenses também).

Estamos dando todo o suporte através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, trabalho do Rafael de Barros. Aliás, em nome dele, queria saudar todos os secretários e também o vice-prefeito Odir Demarchi, que tem feito um grande trabalho junto a nós (e junto a mim pessoalmente), ajudando a buscar novos empreendimentos e a buscar futuros empregos para a cidade de Americana. Eu estou muito feliz por isso.

Na educação, temos esse Centro de Programação de participação de professores, de qualificação de professores e pedagogos de Americana em uma área de 11 mil metros, a construção de um prédio de aproximadamente 3.500 metros quadrados para poder atender todas as demandas na área de Educação, um centro de formação e qualificação.

Temos muitas outras coisas a destacar: a questão do asfaltamento, da pavimentação, o tapa-buraco. Todos sabemos que Americana tem esse problema, mas ele não apareceu no último ano e meio. Ele vem vindo de outros prefeitos e eu estou assumindo nessa condição. Todos os outros prefeitos também fizeram aquilo que foi possível, parabéns a todos eles e nós vamos fazer a nossa parte.

Dentro dessa questão da mobilidade urbana, houve também a remodelação do portal.
Eu gostaria de dizer como ouvi algumas críticas: “Ah! Perfumaria! Não tem que investir na modernidade…”. Nós não estamos mexendo no portal. O portal é referência. Mudando uma peça ou outra, o portal continua. A remodelação, a reurbanização vai ser do sistema viário dessa região, entrar, sair, atravessar, mudar de rua, descer pela Avenida Affonso Pansan. Enfim, nós estamos aí trabalhando para dar o melhor para a nossa cidade.

Agora uma mensagem para os americanenses: o que você espera para Americana nos próximos cem anos?
Eu estou muito feliz pela oportunidade que os americanenses me deram de ser prefeito da minha cidade. Expresso aqui a minha gratidão, meu amor, meu carinho a toda população que nos veem, que nos ouvem através de todos sistemas eletrônicos hoje, tecnologia da informação de todo lado. Minha gratidão. Eu estou contente, mas eu quero mais para a minha cidade. Minha cidade merece mais e nós estamos trabalhando para dar muito mais.

Segurança é uma coisa que nós não falamos, mas segurança para o nosso povo… Hoje temos uma guarda atuante, trabalhadora, fiscalizando preventivamente, ostensivamente com investimentos que nós temos feito. Temos agora mais seis motocicletas, que recebemos esses dias através de emenda do deputado federal Vanderlei Macris. Eu tenho que agradecer a todos aqueles que foram parceiros da cidade de Americana nesse momento.

Quero fazer uma saudação especial também ao presidente da Câmara Thiago Martins, que representa o legislativo na presidência na cidade de Americana, pelo apoio que eu tenho tido. Manifesto aqui minha gratidão ao apoio da Câmara Municipal, dos vereadores, daqueles que acreditam efetivamente no nosso projeto. E também dos que não acreditam, que vão vendo, analisando. Críticas são bem-vindas, desde que não sejam politicagem barata.

Nós estamos vendo, revendo, ouvindo, escutando, trabalhando, buscando alternativas para atender você, que espera do prefeito e da Prefeitura bons serviços e bons trabalhos. Nós estamos aí para contemplar essa cidade maravilhosa que tanto amo, que é a cidade de Americana.

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