A Prefeitura de Americana, por meio da Secretaria de Saúde, reforça a disponibilidade da vacina contra a dengue, destinada a crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos, em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município. A aplicação é feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, com exceção da unidade da Praia Azul, cujo atendimento vai até às 20h.
Desde o início da campanha, no dia 11 de abril, o município efetuou 1.539 aplicações da vacina, o que corresponde a 11,7% de cobertura do público-alvo.
“Consideramos que a procura é baixa, tendo em vista que em Americana são mais de 13 mil indivíduos aptos a receberem a vacina nessa faixa etária. Infelizmente, há muita resistência causada por diversos fatores, mas principalmente pelas notícias falsas que colocam a imunização em descrédito. É preciso desmistificar isso. A vacina é segura e capaz de evitar a doença”, destaca a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carla Brito.
Para receber a vacina, os menores, acompanhados dos pais ou responsáveis, devem comparecer em uma unidade portando comprovante de residência em Americana, documento com foto, Cartão SUS e caderneta de vacinação.
“A vacina é imprescindível para o enfrentamento da doença, pois ela salva vidas. É fundamental que a população tenha consciência da sua importância, pois é mais uma arma que dispomos nessa luta, que é de todos nós”, afirma o secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira.
O esquema completo é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A vacina oferece proteção contra os quatro sorotipos da dengue. A recomendação para quem contraiu a doença recentemente ou está com dengue é aguardar seis meses para receber a primeira dose.
Ações
Desde fevereiro a Prefeitura tem atuado com a campanha “Americana contra a dengue – Um mosquito não é mais forte que uma cidade inteira”, cuja principal ação é o mutirão para retirada de materiais considerados potenciais criadouros do mosquito. Já foram visitados 65.724 imóveis e retiradas 11,5 toneladas de materiais.
Os agentes vão aos imóveis e recolhem todo tipo de material em desuso que possa acumular água, como pneus, latas, tambores, cisternas e garrafas. O procedimento também ocorre em terrenos baldios. Nos imóveis edificados, a retirada é feita sob a supervisão e autorização do morador e/ou proprietário. Nesta ação, os agentes não retiram lixo comum e nem móveis ou similares descartados pelos moradores.
Além do mutirão, a campanha engloba outras ações, como revisão e atualização do fluxo de manejo clínico e coleta de exames para diagnóstico, mobilização junto às escolas municipais e estaduais, distribuição de folhetos e cartazes, visitas de casa em casa com remoção de criadouros e orientações, e atividades educativas em locais de grande circulação de pessoas.