A direção da Indústrias Nardini S/A, de Americana, reiterou nesta terça-feira (28) o compromisso com todas as responsabilidades financeiras que a atual administração, que assumiu a empresa há dois anos, tenha pela frente. Em comunicado, a diretoria tranquilizou os colaboradores, destacando que o ritmo de produção é cada vez maior por conta da qualidade das máquinas produzidas pela empresa.
“Não apenas o Senai (Serviço Nacional da Indústria), mas vamos honrar todos os compromissos dentro de uma realidade viável, boa para todos os lados. Não imaginamos, em hipótese alguma, o leilão da nossa sede. Aventar o fechamento de nossas portas é desmerecer todo o esforço que estamos fazendo desde que assumimos a empresa há pouco tempo”, disse o diretor-presidente, Renato Franchi, acrescentando que a Justiça do Trabalho solicitou a suspensão da venda do imóvel.
Renato Franchi lembra que, quando deixou a empresa, em 2015, eram alguns poucos processos trabalhistas em andamento. “Mas, no meu retorno, encontrei esse caos de processos, mas hoje o número é muito menor. Além do que, estamos nos esforçando para que não tenhamos mais processos, como já não estamos tendo”, afirmou.
“No meu retorno tínhamos 340 colaboradores e hoje estamos com 420, um aumento de 23% no nosso quadro. É prova dupla de que o trabalhador quer estar aqui e que estamos em evolução”, acrescentou.
A empresa informou que, dentro da realidade econômica de Americana, é atualmente hoje uma das maiores empregadoras diretas do município. Além disso, a empresa tinha R$121 milhões em dívidas trabalhistas em outubro de 2021, mas, com a atual gestão, reduziu consideravelmente esse montante.
