O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) distribuiu recentemente um Atlas Geográfico Escolar contendo diversos erros em seus mapas geológicos, gerando preocupação entre educadores e especialistas. Entre os problemas mais graves identificados está a troca dos mapas dos períodos Jurássico e Cretáceo, que apresentam uma diferença significativa de aproximadamente 70 milhões de anos entre si.
Além dessa troca, o atlas contém informações incorretas sobre a duração e a idade dos períodos geológicos. As datas fornecidas estão em desacordo com os padrões estabelecidos pela Comissão Internacional de Estratigrafia. Outro erro detectado é a representação errada das placas tectônicas, particularmente a divisão dos continentes no período Permiano.
O atlas também apresenta equívocos conceituais, como a definição de que a crosta terrestre flutua sobre o magma. Na verdade, a crosta se movimenta sobre uma camada superior do manto denominada Astenosfera. Este erro pode levar a um entendimento incorreto dos processos geológicos pelos estudantes.
Em nota oficial, o IBGE reconheceu alguns dos erros presentes no Atlas Geográfico Escolar e informou que está preparando uma errata para corrigir as informações equivocadas.