Policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana realizaram uma operação neste sábado (8) na cidade de Taboão da Serra, em decorrência das investigações sobre um roubo a uma residência ocorrido em 15 de maio, em Americana.
Após atividades de inteligência, a polícia localizou o suspeito J.O.A, 31 anos, em seu endereço. A equipe se deslocou ao local, onde surpreendeu o indiciado caminhando pela calçada. Ao ser abordado, J. apresentou comportamento agressivo, gritando que era membro da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e ameaçando matar os policiais. Ele tentou cooptar populares para ajudá-lo a escapar, o que levou os policiais a usarem algemas para manter a integridade física dos presentes e evitar a fuga do acusado.
Durante a busca pessoal, os policiais localizaram um revólver oxidado calibre .32, com numeração suprimida e seis munições intactas na cintura de J. A arma estava sem documentação. Uma outra equipe policial entrou no imóvel, onde deteve três pessoas, entre elas a mãe de J. A mulher estava com um relógio Rolex, que os policiais constataram pertencer à vítima de roubo em Americana.

D.F.O, primo de J., estava com uma pulseira dourada de origem ilícita, e na bolsa de outro suspeito, foi encontrada uma caixa preta com fones de ouvido bluetooth da família da vítima. No guarda-roupas, havia uma sacola contendo diversos produtos, como relógios, cédulas, pulseiras e talheres.
JOA apontou seus cúmplices nos crimes, que confirmaram que sabiam dos assaltos e indicou os responsáveis por receber as joias e objetos roubados. Em outro imóvel, foram encontrados mais relógios, pulseiras, cédulas, um coldre de couro com seis munições calibre 32, além da roupa usada por J. no roubo registrado em Americana.
A ocorrência foi encaminhada à DIG para as medidas cabíveis. A Delegacia de Investigações Gerais de Americana tem conhecimento de vários roubos praticados pela quadrilha em cidades como Americana, Amparo, Morungaba e Barretos. Segundo a polícia, os fatos configuram crime de associação criminosa, já que os suspeitos vivem do crime e promovem o PCC, ostentando tatuagens relacionadas à facção.
Além dos roubos, o J.O.A foi pego com um revólver com numeração suprimida e mantinha mais munições de calibre diverso em sua casa, configurando o crime previsto no Estatuto do Desarmamento. As quatro pessoas foram presas em flagrante.