O Republicanos, casa do atual governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, e do líder regional Ricardo Molina, deverá, enfim, embarcar no governo Lula (PT).
De acordo com a coluna Painel S.A., da Folha de S. Paulo, um dos motivos em pauta é a possível transferência da Caixa Econômica Federal para a ala do Partido Progressista (PP), com a deputada Rita Serrano, uma aliada próxima do presidente da Câmara, Arthur Lira, sendo cogitada para assumir a liderança da instituição. Além disso, há informações de que até doze vice-presidências do banco seriam distribuídas entre os partidos Republicanos, PP e União Brasil.
O nome que tem emergido como uma figura-chave nesse possível realinhamento é o do deputado Silvio Costa Filho (Republicanos), representante de Pernambuco. Sua relação próxima com o presidente Lula, graças em parte ao histórico político de seu pai, Silvio Costa, que foi vice-líder do governo de Dilma Rousseff, levanta a possibilidade de que ele esteja atuando como intermediário nessa aproximação entre os partidos.
No início de agosto, quando as especulações começaram, Tarcísio de Freitas afirmou que não não gostaria de ver o partido fazendo parte da base do governo e avaliou deixar a sigla. Agora, com visita prevista para São Paulo, o presidente Lula convidou Tarcísio para participar de sua agenda política. “Vamos tentar fazer o ato com a participação do governo do estado, se ele quiser participar. Se não quiser participar, a gente faz o ato do mesmo jeito”, afirmou.