O verão chegou! E, durante a estação mais quente do ano, é comum que as praias fiquem cheias. Porém, existe um animal marinho que vem preocupando bastante os banhistas e privando muita gente de entrar no mar: as águas-vivas. Estes são seres bem comuns no Brasil que, por coincidência, se reproduzem nessa mesma época. Mas o que geralmente preocupa é o que ele pode causar à nossa pele. Você sabe o que fazer se for atingido por uma água-viva?
O que acontece não é bem uma queimadura – embora o aspecto e sintomas sejam bem similares – mas, sim, um envenenamento. Esses animais possuem tentáculos com células especializadas, chamadas que cnidoblastos, responsáveis pela defesa contra outros seres marinhos e predadores. Dentro delas, existe uma espécie de ‘arpão’, que, quando ocorre o contato com a pele, acaba liberando o veneno. Assim, a pessoa tem uma reação inflamatória com episódios de vermelhidão e ardência intensos.
Assim que ocorre o contato, é necessário manter a calma e seguir as medidas de primeiros socorros: O ideal é lavar a região com a água do mar, a fim de remover essas células venenosas da pele. Outro gesto bastante eficaz é limpar a região com vinagre durante 30 segundos, pois a substância inibe a liberação do veneno. Feito isso, a ardência vai passar dentro alguns minutos e a marca sumirá com o tempo.
O que não pode ser feito em hipótese alguma é higienizar a região com água doce. O líquido, por osmose, eleva a liberação desse veneno e agrava o problema, tornando a reação mais intensa.
Muita gente pensa que para extrair o veneno da água-viva, é necessário urinar bem no local lesionado. Porém essa conduta é completamente contraindicado. Ja a água termal pode ser aplicada após a retirada dessas células venenosas. O produto ajuda bastante no processo de cicatrização e consegue aliviar dores ou ardência que tenha ficado. Além disso, dermocosméticos ou pomadas cicatrizantes também podem ser utilizadas após o quadro agudo de envenenamento. Lembre-se que todos os cuidados devem ser feitos de acordo com as recomendações do seu dermatologista.
Para não ser atingido por uma água-viva, evite tomar banho de mar em praias que têm a presença desses animais. Respeite o habitat natural deles e curta o verão sem preocupações!