Mirella Costa

Ministério da Saúde alerta para o aumento de doenças transmitidas por mosquitos além da dengue

Além da dengue, os mosquitos são responsáveis por transmitir diversas outras doenças que representam riscos significativos à saúde pública.

Doenças transmitidas por mosquitos:

  • Chikungunya: Causada pelo vírus chikungunya, essa doença é caracterizada por febre alta, dores intensas nas articulações, especialmente nas mãos e pés, dores musculares, dor de cabeça e erupção cutânea. Em cerca de metade dos pacientes, a doença causa sintomas debilitantes e prolongados que duram meses a anos, requerem assistência médica e afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
  • Zika: Transmitida pelo vírus Zika, essa doença pode causar febre baixa, erupção cutânea, conjuntivite e dores nas articulações. Em gestantes, o Zika pode levar a complicações graves, como microcefalia em recém-nascidos.
  • Febre amarela: Embora o ciclo da febre amarela no Brasil seja atualmente silvestre, com transmissão por meio dos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, é importante destacar que o Aedes aegypti também pode ser transmissor da febre amarela urbana. A doença pode causar febre alta, calafrios, dor de cabeça, dor muscular e, em casos graves, insuficiência hepática e renal.
  • Malária: Transmitida por mosquitos do gênero Anopheles, a malária é caracterizada por febre, calafrios, suores e anemia. É uma doença potencialmente fatal se não tratada adequadamente.
  • Febre do Nilo Ocidental: Transmitida pelo vírus do Nilo Ocidental, essa doença pode causar febre, dor de cabeça, dor muscular e, em casos graves, encefalite ou meningite.

Prevenção:

A prevenção dessas doenças envolve medidas para controlar a população de mosquitos e evitar suas picadas:

  • Eliminação de criadouros: Remover locais que acumulam água parada, como pneus, garrafas e recipientes, onde os mosquitos podem se reproduzir.
  • Uso de repelentes: Aplicar repelentes nas áreas expostas da pele, especialmente durante o amanhecer e o entardecer, quando os mosquitos estão mais ativos.
  • Instalação de telas e mosquiteiros: Utilizar telas em janelas e portas e dormir sob mosquiteiros, principalmente em áreas de risco.
  • Vacinação: Para a febre amarela, a vacinação é a principal medida preventiva.

É fundamental que a população esteja ciente desses riscos e adote práticas preventivas para reduzir a incidência dessas doenças.

Foto: Andre Borges/Agência Brasília/Divulgação

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