O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil alertou que a alta nos preços dos alimentos tende a persistir no médio prazo, devido a fatores como a estiagem e o aumento nos preços das carnes, influenciados pelo ciclo do boi.
Além disso, o Copom observou que o recente movimento do câmbio pressiona os preços e as margens dos bens industrializados, sugerindo aumentos adicionais nesses componentes nos próximos meses.
A inflação de serviços, que apresenta maior inércia, também permanece acima do nível compatível com o cumprimento da meta, em um contexto de atividade econômica dinâmica.
Em resposta a esses desafios, o Copom enfatizou a necessidade de políticas fiscal e monetária harmoniosas, destacando a importância de reformas estruturais e disciplina fiscal para enfrentar as pressões inflacionárias.
Para combater a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic de 12,25% para 13,25% ao ano.
O Comitê reforçou a necessidade de políticas fiscais e monetárias harmoniosas, destacando a importância de reformas estruturais e disciplina fiscal para enfrentar as pressões inflacionárias.
O Copom também observou que a percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida impacta significativamente os preços de ativos e as expectativas dos agentes.
Em resumo, o Copom reconhece que a alta nos preços dos alimentos e outros componentes da inflação tende a persistir no médio prazo, e enfatiza a necessidade de políticas econômicas coordenadas e reformas estruturais para enfrentar esses desafios.
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