É sabido que todas as pessoas têm suas preferências em tudo na vida, não é mesmo?
E com o sexo não é diferente. Cada um tem seus gostos, que foram aprendidos e mantidos ao longo da vida e que promovem resposta excitatória quando estimulados.
Há também diferenças entre homens e mulheres com relação a estas partes do corpo.
Por exemplo, se perguntarmos para os homens o que os excita mais quando estão tocando a parceria, a maioria dirá: mamas, bunda e vulva/vagina. Lembrando que bumbum é uma preferência nacional e cultural, pois os americanos, por exemplo, preferem as mamas.
Já quando se faz a mesma pergunta para as mulheres, você pode ter as seguintes respostas: braços, boca, costas, peito, pênis, bunda, etc…
O que podemos entender disso? Que as mulheres exploram mais regiões para se excitarem.
No entanto, toda regra tem sua exceção. Há homens que adoram estimular a parceria das mais variadas formas, sem se prenderem a este “triângulo” (mamas, bunda, vulva/vagina). Fazem do corpo feminino um universo a ser explorado, acariciado, estimulado, excitado… Estes homens são, potencialmente melhores amantes (amante de amor, viu gente! Não amante de mulher dos outros. Esta palavra – amante – foi deturpada).
E porque eles são melhores amantes? Porque, com sua curiosidade e disposição, podem encontrar pontos de excitação que, muitas vezes, nem a própria mulher sabia da existência.
Infelizmente, o corpo como um todo, é muito mal estimulado.
Você sabe quantas zonas erógenas temos no corpo? Chute um número! Se você disse 4/6/10, errou feio! Nós temos mais de 100 pontos erógenos.
Agora diga aqui, pra tia Ju, ao longo de toda sua vida sexual, quantas zonas conseguiu reconhecer e aprender como tocar?
Sim, pois este é outro ponto fundamental. Não basta apenas saber o que é e onde está uma zona erógena, mas saber como tocar, estimular, excitar… E aí entra um grande problema nas parcerias, pois a maciça maioria toca uns 3 ou 4 pontos, e as vezes, toca muito mal.
Mais um exemplo: no caso do corpo feminino, você sabe que o clitóris é o órgão responsável pelo orgasmo da mulher, certo? Pois é, mas vocês não fazem ideia do número de pacientes que recebo, reclamando que o parceiro não sabe como tocar/excitar. E nem estou falando de relacionamentos que se iniciaram há pouco tempo. Estou falando de parcerias de 15/20/30 anos juntos.
Então, imaginem o quanto ainda temos que trabalhar a sexualidade e suas múltiplas possibilidades para que as pessoas realmente tenham e deem prazer sexual.
E não se esqueçam: quer dar prazer a sua parceria? Não toque sempre os mesmos pontos, não faça sempre do mesmo jeito, não pare de fazer o jogo da sedução, não fique mudo durante o sexo…
Afinal, um pouquinho de criatividade não faz mal a ninguém, não é mesmo?
Bora exercitar?