Na mais recente reviravolta política, o partido Republicanos, que apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas disputas presidenciais de 2022, enfrenta uma onda de incertezas e tensões internas decorrentes da sinalização de apoio ao governo de Lula. Enquanto a retirada de dois de seus membros da CPI do MST foi vista por alguns como um passo em direção à colaboração com o governo petista, o presidente do partido na região, Ricardo Molina, afirmou que não possui informações oficiais sobre essa aproximação e também desconhece as razões por trás da substituição dos membros da CPI.
Em declaração, Molina afirmou que não está acompanhando o assunto da CPI do MST. “Não tenho informação do partido referente a aproximação do Governo Lula. Sobre o outro assunto da CPI do MST nao estou acompanhando, assim desconheço o motivo ou se houve substituição ok?”, reiterou Molina.
Uma das vozes mais proeminentes dentro do partido, o Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, expressou publicamente suas preocupações com essa aproximação.
Durante um evento no Palácio dos Bandeirantes nesta quarta-feira (9), Tarcísio destacou suas reservas em relação a uma possível aliança com o governo petista. “Assim, eu sou contra. Pra mim, eu não gostaria de ver o meu partido fazendo parte da base do governo. Isso é uma coisa que eu vou avaliar com o partido”, disse o governador.