No Brasil, o evento poderá ser observado nas regiões Norte e Nordeste.
O hemisfério norte terá uma noite privilegiada para assistir o pico de uma chuva de meteoros conhecida como Perseidas. O fenômeno ocorrerá a partir das 23h de hoje. A expectativa é de que, no auge, previsto para a madrugada de hoje (12) para amanhã (13), seja possível observar de 50 a 75 meteoros por hora, caso o céu apresente condições ideais.
No Brasil, o evento poderá ser observado nas regiões Norte e Nordeste.
A limitação para assistir a esse fenômeno será maior por causa da luz que será refletida por um outro corpo celeste que estará enfeitando o céu: a Superlua – nome que se dá à Lua Cheia quando ela se encontra na órbita mais próxima à Terra.
Com o brilho mais intenso de nosso satélite natural, ficará um pouco mais difícil observar a chuva de meteoros Perseidas.
De acordo com o Observatório Nacional (ON), quem estiver nas regiões Norte e Nordeste do Brasil pode conseguir observar a chuva, devido à posição do radiante (ponto do céu de onde os meteoros podem surgir) das Perseidas, que é visto na constelação de Perseu.
“Quanto mais baixo está o radiante no céu, menos irradiação de meteoros se pode assistir. E como as Perseidas estão baixas no horizonte, aqui no hemisfério sul, só será possível observar uma parte dos meteoros: cerca de um quinto ou um terço dessa região total que está irradiando”, explica o astrônomo parceiro do Observatório Nacional Marcelo De Cicco.
Segundo o ON, o ideal para se observar a chuva de meteoros é estar em um local escuro e afastado das grandes cidades, de forma a evitar poluição luminosa. É também indicado que se apague as luzes próximas. Uma coisa fundamental para a observação do fenômeno é o céu estar limpo.
“A constelação de Perseu será visível a Leste, sentido onde o Sol nasce, por volta das 23 horas do dia 12 (no horário de Brasília). Portanto, este é o horário recomendado para iniciar a observação dessa chuva de meteoros”, informou De Cicco.
A chuva de Perseidas ocorre devido à passagem da Terra por uma região do espaço onde encontram-se detritos deixados pelo 109P/Swift-Tuttle, um cometa que dá uma volta em torno do Sol a cada 133 anos. A última vez que o cometa visitou o sistema solar interno foi em 1992.