É curioso observar a quantidade de pessoas que estão sem parceria e como isto é visto por elas mesmas e pela sociedade. Acredito que o ser humano não nasceu para viver sozinho. Podemos gostar e até querer passarmos momentos ou mesmo períodos assim, mas duvido que seja um desejo permanente e imutável.
No entanto, quanto se pode ser influenciado por um conceito ou regra ditada pela sociedade? Explico. Mesmo em tempos modernos e atuais ainda existem muitas pessoas que não aceitam o estado civil separado(a)/divorciado(a), como se isto significasse um demérito, um fracasso em sua história de vida.
O que mais me surpreende é o que tantas pessoas são capazes de fazer e de se sujeitar para manter o “status quo” casado(a).
O que realmente é importante para mantermos um relacionamento? Pensando em seus anseios/desejos pessoais, você diria que é feliz/realizado(a) em seu relacionamento?
Muitas vezes, pelo medo de enfrentar novos desafios, sair da acomodação, encarar o novo, vivemos um relacionamento pobre, falido, mesquinho, rancoroso. E isto pode durar anos, décadas… A vida se arrasta, a convivência é torturante, o sexo inexiste ou é frustrante…
Pare e pense: quantos anos você acha que irá viver? 60, 70? Deste tempo, quanto realmente você acredita que tenha vivido bem e feliz? Buscando o melhor para você? Acreditando em sua capacidade e potencial? Tendo prazer em suas realizações/experiências?
Claro, é óbvio que não podemos ser felizes e satisfeitos 24hs por dia. Mas será que temos que manter algo que não acreditamos mais? Que não nos emociona, comove, impulsiona, dê prazer? Por quê? Pelo medo de ficar só? Quantos vivem juntos e sentem-se extremamente solitários por não acreditar que poderia ter/conquistar nada maior ou melhor? Ou, o que é pior: não se sentir merecedor(a)!
Estar só, muitas vezes, é a oportunidade de se redescobrir, recuperar sua identidade, sua auto estima, se reinventar e perceber que você ainda tem muito a aprender e viver!! Novas experiências, horizontes…
Perceber que se é capaz de viver bem, muito bem, sem que para isso tenha uma dependência financeira, física, moral ou psicológica de outro alguém.
É importante gostar de sua própria companhia, ter amor próprio e se sentir alguém “inteiro” (nada de metade de laranja, pelo amor de Deus, heheh), sem depositar a responsabilidade de ser feliz em outra pessoa, uma vez que é sua esta tarefa!
Renove-se, reinvente-se e acima de tudo viva a vida em sua plenitude, estando só ou acompanhado!