O Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” realizou, nos dias 10, 11 e 12 de junho, o treinamento “Suporte Básico de Vida e Uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático)”, programa voltado para médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
“Um dos pilares da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes é a qualificação contínua das equipes médicas e de enfermeiros, isto é, de nossos profissionais que atuam em Americana e outras cidades onde a organização social mantém contratos de gestão de saúde”, afirma Andréia Santos, diretora da instituição que administra o Hospital Municipal, por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.
O objetivo do treinamento, seundo o Dr. Ricardo Quintela, diretor técnico do HM, é capacitar toda a equipe multiprofissional de atendimento à urgência e emergência do hospital para conduzir de maneira segura, organizada e sistematizada os casos que surgirem na unidade.
“Além do conteúdo sobre o DEA, também teremos aulas direcionadas ao tratamento de obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE), o famoso engasgo”, acrescenta Quintela.
Durante o treinamento, houve simulações realísticas com manequins (bonecos) de alta fidelidade. “Esses cursos de Suporte Básico de Vida fornecem um treinamento teórico-prático utilizando o protocolo desenvolvido pela American Heart Association (AHA), no intuito de capacitar os profissionais de saúde a reduzir a morte e a incapacitação causadas pelas doenças cardiovasculares”, salientou o diretor técnico.
O secretário municipal de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira, reforçou a importância deste tipo de atividade. “Os treinamentos contribuem muito com as equipes das nossas unidades, trazendo atualizações importantes e ainda mais segurança ao atendimento do usuário”, afirmou.
Ganho para os serviços assistenciais
A qualificação das equipes do Hospital Municipal busca trazer mais benefícios e segurança ao usuário do SUS (Sistema Único de Saúde) que procura atendimento médico na unidade.
“Com as habilidades adquiridas no curso, os profissionais da área da saúde do HM terão o domínio do assunto de forma a adquirir mais segurança na abordagem das vítimas, tanto nos casos de doenças cardiovasculares quanto de asfixia por obstrução de vias áreas”, observou Quintela. “Isso vai gerar um ganho enorme para a população, considerando nossa missão de buscar salvar vidas em casos de emergência”, analisa.